Onde as mulheres atuam nota-se um toque superior e que traz resultados duradouros. Mas, muito mais pelos seus direitos, as mulheres devem estar e atuar onde ela quiser e para o que se capacitar.
No artigo de hoje, em homenagem ao mês da mulher e, especificamente, ao tão importante 8 de março, Dia Internacional da Mulher, oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975, falaremos da presença feminina no setor de cargas e logística e sobre como isso impacta positivamente a sociedade, contribuindo para o avanço dos direitos femininos, da igualdade e da cidadania.
Na história até aqui
Muitas culturas antigas, fechadas em uma cosmovisão cujo centro era a autoridade masculina, limitavam os direitos femininos. Isso marcou a história das lutas por equidade e igualdade em direitos, que vão desde o direito ao voto aos direitos trabalhistas – melhores remunerações e melhores condições. Mas, infelizmente, violações aos direitos trabalhistas femininos ainda podem ser vistos. Contudo, principalmente no Ocidente, os direitos das mulheres vêm sendo reafirmados em lutas cada vez mais sólidas e verdadeiras.
A mulher e a CLT
No Brasil, a presença das mulheres no mercado de trabalho é crescente, com vagas sendo afirmativas para mulheres de todas as classes sendo cada vez mais comuns. A principais áreas de atuação das mulheres vem sendo nos setores de saúde-beleza, educação e transporte logístico.
Mas ao contrário do que muitas pessoas pensam, a CLT garante direitos efetivos às mulheres. Veja a seguir:
●Garantia de emprego à gestante
●Garantia de licença-marternidade
●Garantia de salários iguais
●Direito a repouso em caso de aborto natural
●Garantia contra descriminação por qualquer motivo
●Garantia contra exploração de força física e muscular
Esses direitos têm como base fundamental aquilo que a Constituição Federal dispõe no Art 5º: “Todos são iguais perante a lei” e no inciso I: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”. Tais afirmações dão base para lutas cada vez mais engajadas, a partir das quais a posição e autoridade feminina na sociedade sejam reafirmadas.
Dados do Ipea em 2019, as estimativas para 2030 são de que o mercado de trabalho braisleiro espera que a presença de mulheres seja superior a 50%.
Mulheres, carga e logística: uma relação de sucesso
O Detran afirmou que cerca de 180 mil mulheres no Brasil já dirigem caminhões, transportando cargas de Norte a Sul, em um total de 6,5% dos mais de 2 milhões de motoristas que circulam pelo país, representando uma tendência de alta, já que em 2019 esse percentual era de cerca de 2% do número total.
Segundo a CNT (Confederação Nacional de Transportes) citando uma pesquisa global, afirma que ter mulheres em cargos de liderança pode aumentar o faturamento de uma empresa em até 50%. No mesmo informe, a CNT cita a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) em um relatório solicitado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e afirma que o número de mulheres com idade de 30 a 49 anos em cargos de gerência e diretoria aumentaram mais de 40% de 2003 a 2017. Também é possível ler neste informe que já em 2020 cerca de 39% das empresas a nível mundial tinham metas públicas para aumentar a presença de mulheres em cargos de liderança.
Uma das conclusões que podemos extrair dessas respostas estatísticas é que um dos principais motivos para o desenvolvimento do setor de carga e logística é a presença feminina, cujo crescimento é exponencial nessa área. Ainda segundo o MTE, cerca de 17% do total de funcionários é do sexo feminino.
A CNT cita, ainda, a fala de Edmara Claudino, Diretora-Executiva da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística), que contextualiza o crescimento de diversas áreas e, especificamente, da Logística no Brasil, também pela presença cada vez maior de mulheres:
“Percebemos inovações com a chegada das mulheres, isso é muito importante. Vejo também que, em outras áreas, a mulher tem ganhado seu espaço: temos bons exemplos na política, como as ministras da Agricultura e do Supremo Tribunal Federal, e tivemos recentemente a primeira mulher a ocupar o Tribunal Superior do Trabalho. É assim que conseguiremos nosso espaço, mostrando trabalho e competência. Essa divergência de gênero não deve mais existir.”
O que nós esperamos
Esperamos contribuir ainda mais com a igualdade e a diversidade. Aqui na Favorita nós acreditamos que a força feminina é fundamental para o desenvolvimento nacional. Por isso, promovemos a inclusão de maneira democrática e educativa, desenvolvendo uma política interna voltada à aceitação das diversidades. Continuaremos a buscar crescimento para abertura de novos postos de trabalho, trazendo parcerias de sucesso com mulheres que estejam prontas para dominar o mundo. Firmamos o compromisso de contribuir para um Brasil mais justo.
Empoderamento, inclusão e diversidade representativa definem todo esse movimento.
No mês da mulher, dizemos a todas as mulheres, do Brasil e do mundo, o nosso muito obrigado!
Se você quiser saber mais, entre em contato conosco agora.