Como o setor logístico tem se adequado à pandemia

Com o avanço do coronavírus globalmente, diversas áreas da economia estão sendo prejudicadas. Entre elas, o setor logístico, onde as operações de importação e exportação foram atingidas diretamente, comprometendo o envio de produtos e mercadorias, principalmente da China para o Brasil. 

Entretanto, as empresas de logística vêm adotando algumas mudanças em prol da produtividade e manutenção do bom funcionamento do setor, que é, afinal de contas, responsável não só pelas operações internacionais, como a citada acima, como também as nacionais, de entrega e distribuição de produtos, entre eles os considerados essenciais na quarentena.  

Eficiência logística

Barreiras sanitárias, fronteiras fechadas e portos e armazéns lotados de produtos. Produção das indústrias parada por falta de insumos, menos produto para o comércio, menos lucro e mais empresas falindo. Este, infelizmente, é um cenário que vem sendo visto com mais frequência no meio desta pandemia.

No entanto, na crise, é preciso se reinventar e tentar sobreviver, certo?

O que as empresas têm feito neste momento para isso é investir mais em eficiência logística. O assunto não é novo e deve ser algo constante em toda empresa do ramo. Mas, se esse não era o caso da sua até então, talvez seja o momento.

Ser eficiente logisticamente falando é aumentar a eficiência da sua produção, reduzindo assim, os seus custos, e abrindo vantagem competitiva frente ao seu concorrente. Como fazer isso?

A resposta é simples: invista em uma boa gestão de supply chain (ou cadeia de suprimentos).

Sabendo gerir da forma correta, você conseguirá enxergar toda a cadeia de forma completa, do inicio ao fim, e ver aonde pode melhorar o rendimento de cada processo, da malha logística até os modais de transporte. 

“O momento atual convida as empresas a terem uma cadeia de suprimentos mais responsiva – com fluxos e tomadas de decisão mais rápidas e assertivas – a partir de modelos sofisticados e tecnológicos”, afirmou o sócio de supply chain da KPMG, Cristiano Rios.

Investimento digital 

Se a sua empresa ainda não investe no digital, é bom que o comece a fazer. E pra já!

Momento melhor não há: com mais pessoas socialmente isoladas, o digital virou de alternativa à meio de compra oficial e, certamente, se consolidará ainda mais após a pandemia. 

Empresas com uma boa plataforma de e-commerce já vem se destacando desde o início da disseminação do vírus, o que impulsiona ainda mais o setor de logística.

Mas o investimento em digital também contempla outras áreas, como a de gestão de informações na nuvem (servidor remoto externo), a de uso da inteligência artificial e a que muitas empresas já têm se adaptado também: de home office. Alguns colaboradores da empresa, principalmente os que trabalham no setor administrativo e de atendimento, podem trabalhar de casa e realizar reuniões via videoconferência, evitando aglomerações na empresa. 

Relação com fornecedores

Algo que também vem sendo observado dentro do setor logístico nesses tempos é a mudança da relação com fornecedores.

Através de mapeamento, muitas empresas já têm se adaptado e trazido seus negócios para “dentro de casa”, por meio de fornecedores locais. 

Nesse sentido, vale, sobretudo, o diálogo e a revisão de contratos com os parceiros, avaliando-se riscos, vantagens e desvantagens. O barato não deve sair caro.

Como ficará o setor daqui pra frente? 

Esta ainda é uma pergunta sem resposta e de muitas incertezas. De fato, este é um momento de transformações e procuramos neste post orientar você para onde esse mercado, extremamente importante para a economia mundial, tem seguido.

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